As professoras de matemática Mirela Moschetto (26) e Franceline Ribeiro de Góes (27) são de Laranjal Paulista, lecionam na Escola Estadual Cesário Carlos de Almeida, o CECA (a 66 km de Botucatu) e se colocaram contra a avaliação de alunos apenas por provas classificatórias. O tema da monografia delas foi apresentada nesse sábado, 29/11, no Pólo da Eadcon, em Botucatu (SP).Segundo elas, o tema foi avaliação do aluno na construção do conhecimento. “Hoje as avaliações são classificatórias. Isso faz com que tanto os alunos bons e o ruins sejam prejudicados. Na hora da prova o estudante pode ter algum problema e não ir bem. A nota baixa, mexe muito com o psicológico do aluno. Normalmente ele decora a matéria e não tem um conhecimento diário. O objetivo é o ensino diário e não decorar”, diz a professora Mirela.
O classificatório de notas, afirmam elas, é o que maioria dos educadores faz. “Defendemos que a avaliação seja acumulativa. Isso já é reavaliado no sistema educacional. Os alunos e a educação não são mais as mesmas”, afirma Franciele. “O aluno mostra interesse e vai acumulando nota. Como o professor está avaliando o aluno, no dia a dia, quando chegar ao final do bimestre ele saberá o que esse aluno merece e qual a sua maior dificuldade nas matérias”, continua ela. “Se o aluno tem dificuldade em divisão, vamos trabalhar mais esse conteúdo”.
Aulas a distância - Elas dizem que as aulas via satélite propiciaram esse curso de pós-graduação. “Como já viajamos para fazer a faculdade, quisemos, agora, estudar em nossa cidade. A faculdade também é conceituada e reconhecida. Todas as semanas estávamos lá. O material nos ajudou muito, com vídeo e provas”, afirma Mirela Moschetto.
Foram trabalhados temas como, psicologia educacional, metodologia, leis e todos necessários à gestão escolar. “Hoje o professor tem que estar constantemente atualizado, seja na informatização ou em sua disciplina. Os alunos não são os mesmos”, comenta Franceline Góes. (Foto ilustrativa/ divulgação).
