18 de dez. de 2008

Acusado de matar médica participa de audiência

"Não tenho nada a declarar". Essa foi a frase dita por Wellington G.C, acusado de matar sua ex-mulher, a médica pediatra Jane Amanda Robis Jerônymo (foto) e os pais dela: João Jerônimo (77) e Salvadora Robis Prado Jerônymo (70), este ano em Botucatu, que foi ouvido ontem, 17, durante audiência do Fórum de Botucatu, na 2ª Vara Criminal, na Rua General Telles, no Centro. Ele continua preso em Conchas.

Foram ouvidas as testemunhas de acusação. Entre elas estavam uma amiga de Jane, o namorado que encontrou os corpos na casa, além do delegado Geraldo Franco Pires, que trabalhou no caso. Uma vizinha não havia sido intimada e por isso não se tinha a certeza de seu testemunho até o final da tarde de ontem. Também estavam na lista de testemunhas um policial militar que atendeu ao caso no dia do crime e um investigador.

Segundo a Polícia, uma das provas contra o suspeito é o sangue encontrado no carro Vectra pertencente a ele, além do histórico de ameaças que o mesmo teria feito contra Jane.Também houve, segundo a Polícia, um caso de tentativa de suicídio, além da tentativa de incendiar de incendiar a casa da pediatra. Ainda não há data marcada para o julgamento.

O irmão de Jane, o professor universitário João Donizete Jerônymo mora em São Paulo e acompanhou a audiência na tarde de ontem. Ele estava acompanhado de sua esposa, Ana Jerônymo e a prima Maria Aparecida Jerônymo.