Quem caminha pelas ruas de Botucatu
sabe e “sente” que o verão deste ano não está para
brincadeira. Os termômetros têm marcado temperaturas médias acima
dos 32ºC. Dependendo do horário e da porcentagem de umidade no ar,
a sensação térmica chegar ser ainda maior. Por isso, nada melhor
do que se hidratar bastante. Mas este cuidado não deve ficar
restrito às pessoas. Nesta época do ano, animais de estimação
também devem consumir bastante água.
Pensando na saúde dos nossos
“amiguinhos”, a Secretaria Municipal de Obras instalou um
bebedouro para cães na Praça Rubião Júnior que foi reformada e
entregue no fim de setembro do ano passado. Trata-se de uma cuba de
pia em inox com uma válvula que permite encher o recipiente
automaticamente, igual a uma caixa acoplada de vaso sanitário
domiciliar.
Segundo Darci da Silva, encarregado do
setor de hidráulica da Secretaria de Obras e que desenvolveu o
sistema de toda Praça Rubião Júnior, o esvaziamento do bebedouro
ainda é feito manualmente, ao girar um registro instalado ao lado.
“Mas já estou pensando em
aperfeiçoar, colocando uma válvula para que a pessoa possa pisar
para trocar a água de maneira mais fácil. Tem gente até pedindo
para que sejam instalados bebedouros em outras praças”, conta ele,
que é servidor público municipal há mais de 20 anos. “Pra mim é
um orgulho ter participado na recuperação desta praça, que já
virou um ponto turístico de Botucatu, de encontro das famílias.
Valeu a pena”, completa.
Bem-estar animal -
A novidade do bebedouro agradou tanto que mais pessoas têm saído de
casa com seus cães para passear na praça, localizada no Centro
Histórico de Botucatu. A médica veterinária do Canil Municipal,
Selene Babboni, é uma que já fez questão de levar seu vira-lata, o
Tango, de 5 anos, para passear na Praça Rubião Júnior.
Segundo ela a estimativa da quantidade
de água ideal para um cão beber por dia depende de seu peso. A
proporção é de 28,35 gramas por quilo de peso corporal. Por
exemplo: um cachorro de 7 kg deve ingerir, aproximadamente, 165 ml de
água por dia, o que equivale a meia lata de refrigerante.
“Nos dias quentes, eles irão beber
mais água, assim como aqueles mais ativos, ou depois de um passeio
ou sessão de exercícios. A desidratação pode levar à morte de um
cachorro ou gato rapidamente. Mais de 24 horas sem água caracteriza
um caso de urgência e necessita de cuidados veterinários”,
orienta Selene.
Ela ainda recomenda a não passear com
os cães nas horas mais quentes do dia, principalmente aqueles
animais mais peludos ou de focinho curto. Cães podem ter dificuldade
em eliminar o calor e passar mal se submetidos a esforços
excessivos.
“Evite o sol do meio-dia. As
almofadinhas das patas (os coxins dos cães) também podem se queimar
no chão quente, principalmente no asfalto, que atinge temperaturas
elevadíssimas durante o calor. Já em casa, a água deve ser trocada
pelo menos uma vez por dia e o pote limpo diariamente”, esclarece. (Da Assessoria).
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