21 de nov. de 2010

Enade avalia estudantes do ensino superior

Universitários aguardam início da prova
Estudantes do ensino superior foram avaliados durante prova do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), neste domingo, em todo o Brasil. 

As provas foram elaboradas com oito questões de múltipla escolha e duas redações. Os alunos foram avaliados quanto a situações vivenciadas pelo País, como evasão escolar, violência, e elaboraram redações com temas  como ética e democracia, entre outros.

O Enane é uma forma de avaliação do ensino superior, sendo obrigatório aos alunos, sob a pena de não receberem diploma caso não comparecerem. Foram convocados 650.066 estudantes de 14 cursos de bacharelado e de cinco cursos superiores de tecnologia.


Em Botucatu (SP), um dos pontos de prova foi a Escola Dr. Cardoso de Almeida (Cardosinho), na Praça Martinho Nogueira, no Centro.

O resultado das provas e o desempenho dos estudantes devem ser divulgados no próximo mês pelo MEC. (Da Redação Espaço do Bem).


Estudantes elogiam exame, mas criticam obrigatoriedade
Prova teve grande movimento, neste domingo
Estudantes universitários de Brasíliaque fizeram, hoje (21), o Enade consideraram fundamental a realização da prova, mas reclamaram de sua obrigatoriedade, uma vez que, se não realizarem a prova, não receberão o diploma do Ministério da Educação (MEC) quando da conclusão dos cursos.

A prova é aplicada aos alunos dos primeiro e segundo semestres e aos que estão concluindo o curso superior para avaliar a qualidade do ensino oferecido pelas universidades, centros universitários e faculdades.

"Se não fosse obrigatório tenho certeza que quase ninguém faria", afirmou Murilo Santana, 42 anos, estudante de gestão ambiental, ao ser perguntado sobre a questão da obrigatoriedade. No entanto, ele ressaltou a importância de se fazer a prova uma vez que é por meio dela que "o MEC avalia o sistema educacional da universidade".

Ítalo Magdiel, 19 anos, morador da cidade satélite de Riacho Fundo e aluno de gestão ambiental é outro que considera a realização do Enade fundamental. Para ele, o estudante para que o MEC tenha um ranking dos cursos oferecidos pelas universidade e forcem aquelas com notas mais baixas a melhorarem seus currículos. "Vale a consciência de cada um. É preciso saber se o estudante se dedicou e seria uma falta de ética, caráter e moral fazer a prova de qualquer jeito".

Ítalo Rossi, 18 anos, morador de Taguatinga, que cursa educação física disse que "tem gente que não tem nenhum interesse em fazer [a prova]. "Se não fosse obrigatório seria muito difícil alguém vir". (Marcos Chagas - Repórter da Agência Brasil - Fotos: Wilson Dias/ABR).

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