
O paciente da Residência Terapêutica de Maringá tem aos poucos se lembrado de sua história. Trata-se de Luiz Carlos Ig. Ele é branco, aparenta ter 45 anos, 1.70m de altura, é tranqüilo, tem uma tatuagem de Nossa Senhora da Aparecida no peito e uma águia no braço onde esta escrito DITA.
Há dois anos e meio quando foi transferido do Hospital Psiquiátrico para a Residência Terapêutica. Não se entendia nada do que falava. Seu histórico de internação é de 13 anos. Ao chegar naqueles serviços cogitou-se que o mesmo não tinha características de esquizofrenia. Foi realizada uma tomografia onde constatou-se um projétil de bala na área da fala, o que justificava sua dificuldade de comunicação.
Primeiras informações
Iniciaram-se vários tratamentos e dentre eles sessões com fono, o que já possibilita entendê-lo melhor. Segundo o paciente seu nome seria Luiz Carlos Floriano, de Botucatu, seu pai: Joaquim e sua mãe chamada Santa e refere-se que só tem uma irmã de nome Angelina.
Ainda informa que não era casado, mas tinha um filho - Rodrigo; na época em que saiu de Botucatu o filho teria provavelmente 7 anos, e tem um tio de nome Zé e uma tia de nome Maria. Diz se lembrar de uma prima de nome Sueli e um primo de nome Gerson; também se lembra de um parente que seria dono de uma farmácia.
História intrigante
Não se sabe como o homem foi parar em Maringá a mais de 15 anos atrás. Ele foi encontrado na rua e confuso; naquela época era comum os policiais recolherem andarilhos confusos e agitados, levando-os para o Hospital Psiquiátrico.
Quando foram mostradas fotos de Botucatu, ele demonstrou reconhecer alguns bairros. Está ansioso por rever seus parentes. Informações: 0xx(44)3901-1880 e 0xx(44)9982-0522.