Ela está presa em Itatinga e foi detida no dia 29 de abril deste ano na Rodovia Presidente Castello Branco, na entrada de São Paulo. A suspeita foi ouvida nesta semana na DISE-Botucatu.
Os trabalhos foram chefiados pelo delegado titular da DISE-Botucatu, Carlos Antonio Improta Julião Filho. Segundo o também delegado da unidade especializada, Paulo Fábio Buchignani, seis pessoas já foram presas acusadas de fazerem parte da quadrilha. Um sétimo está com a prisão decretada.
"Apuramos nas investigações que ela buscava a droga na Bolívia, onde é mais barato. Ela tinha quem transformava e vendia a droga. Parte da quadrilha já foi desmantelada", informa o delegado Paulo Buchignani.
Após transformar a droga para a venda, a comercialização não acontecia somente nas bocas de tráfico de Botucatu, mas abastecia várias cidades do Estado, segundo as investigações da DISE. "Por mês, ela comercializava 10 quilos de drogas, entre crack e cocaína. Mas nada passava na mão dela, que só gerenciava o grupo", cita o delegado.
Inúmeros veículos foram apreendidos na operação. Imóveis também, mas os detalhes dos bens encontrados e que teriam sido adquiridos com o dinheiro do tráfico são apurados pela Polícia.
O delegado titular da DISE, Carlos Antonio Improta Julião Filho destacou o esforço de toda a equipe de policiais que atuou de forma impecável. "Faço um agradecimento aos nossos policiais que trabalharam nesse caso diurtunamente", cita.
Os delegados frisam que essa é a maior investigação já feita em Botucatu, tanto é, que rendeu elogios do Departamento de Polícia Judiciária de Sorocaba - Deinter 7. Outro dado interessante é que não houve qualquer tiro durante as ações, segundo a Polícia. A acusada está presa temporariamente em Itatinga e pode ter a prisão preventiva decretada.
Droga incinerada - A DISE de Botucatu colocou fim a mais de 100 quilos de droga no incinerador da Faculdade de Medicina Veterinária de Botucatu. O procedimento foi realizado após os casos serem finalizados na Justiça. Existia droga de inquéritos instaurados desde o ano 2000. O Judiciário e a Vigilância Sanitária acompanharam o procedimento da Polícia.