13 de ago. de 2013

Panificadoras contam com auxílio para gestão de produção

Setor apresenta faturamento acima dos R$ 60 bilhões e é um dos que mais emprega no país. No entanto, enfrenta desafios em processos de produção e de gerenciamento

Agosto/2013– Todos os dias, 76% dos brasileiros consomem pão no café da manhã. É o que aponta levantamento do Sebrae e Associação Brasileira das Indústrias de Panificação. O Estudo de Tendências: perspectivas para panificação e confeitaria traça um diagnóstico do crescimento do sexto maior setor industrial do país. Mais de 90% dos consumidores preferem a compra do produto diretamente em panificadoras. 



Os dados refletem ainda o impacto econômico do setor. São 63 mil panificadoras em todo o país, sendo que desse total, 60 mil se constituem como micro e pequenas empresas. São mais de 700 mil empregos diretos gerados, sendo que 35% são destinados à produção. 

Para auxiliar na melhoria dos processos de produção e comercialização, o Sebrae tem, em parceria com o Instituto Tecnológico ITPC, projetos e ações específicas para panificadoras. As ações vão desde palestras a cursos, consultorias e informações de gestão. O atendimento pode ser individual e coletivo e o contato direto com o empresário faz com que o empresário conheça todos os pontos de destaque do negócio, bem como as deficiências enfrentadas por cada panificadora. 
Segundo o ITPC, há quatro focos estratégicos para o empresário observar e atuar em busca do aprimoramento. São eles: administrativo e financeiro; gestão de pessoas e ambientes; mercado; e tecnologia de produção. 

Foi através da consultoria e participação no programa de panificação promovido pelo Sebrae-SP que os empreendedores Juliana Egami e Robson Oki diversificaram a gama de produtos e ofereceram produtos diferenciados aos clientes. A panificadora que ambos administram foi inaugurada em 2007 e desde então mudou de um espaço modesto para um local adequado e preparado. O número de funcionários, que no início era de cinco pessoas, passou a 25 colaboradores atualmente. 

Gerenciar processos de produção, diferenciação de produtos e aperfeiçoar as vendas se tornaram os desafios que os empreendedores enfrentaram com o crescimento da empresa. “Não tínhamos um plano para acompanhar o crescimento da empresa. Isso fez com que fosse necessário ver quais as necessidades e onde investir na panificadora”, explica Juliana. 
Por meio do auxílio do programa de panificação oferecido pelo Sebrae-SP, foi possível estabelecer um novo ritmo de produção dos pães, além de oferecer outras opções de produtos. Algumas das novidades centraram na venda de produtos semiprontos, além de um restaurante com processo de cozimento a vapor. 

Segundo Elcineia Silva Franca, consultora do Escritório Regional do Sebrae-SP em Botucatu, o setor de panificação é um dos que mais têm gerado emprego e alta diversificação de negócio, saindo do tradicional pãozinho. “As panificadoras também possuem um apelo de proximidade entre o empresário e cliente. O faturamento deste segmento apresenta valores acima dos R$ 62 bilhões nos últimos anos, segundo o ITPC. Isso reflete a diversificação de produtos, serviços adicionais e prova que hoje essas empresas vão além da venda de pães”, salienta. 

Sebrae mostra programa de auxílio à panificação em Botucatu 
Uma ação de sensibilização aos empresários do setor de panificação e de supermercados ocorre dia 14 de agosto, a partir das 14 horas no Escritório Regional do Sebrae-SP, em Botucatu. Em pauta os desafios e tendências do setor no país, além da apresentação dos projetos que a entidade desenvolve em parceria com o ITPC para a melhoria e qualidade do negócio. 


Os empreendedores do setor de panificação interessados nas ações do Sebrae-SP podem se inscrever, até o meio-dia de 14 de agosto, para as palestras. Os contatos com o escritório regional são feitos pelo telefone (14) 3815-9020 ou presencialmente na Rua Dr. Costa Leite, 1570, em Botucatu.

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