15 de jul. de 2013

Cuidados podem evitar crimes em shopping

O aumento de assaltos em lojas leva os centros
de compras a repensar o sistema de vigilância


Os administradores de shoppings e a Segurança Privada passam por um momento de extrema atenção, uma vez que os investimentos na área e sistemas têm sido insuficientes para combater esta modalidade criminosa. Nas últimas semanas, duas lojas em grandes shoppings da Capital foram alvos de assaltantes.




“Creio que medidas complementares - como utilização de armas não letais no interior dos Shoppings e especialização em treinamento humano - podem ser o caminho. Além disso, os shoppings precisam também estudar os pontos frágeis para tomar medidas de prevenção adequadas, declara João Palhuca, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (SESVESP).

Para Flávio Sandrini, diretor do Sesvesp, uma maior integração entre os shoppings, lojista e empresas de segurança privada poderiam minimizar os riscos de assaltos.

Medidas de segurança, como estas abaixo, colaboram para evitar assaltos em shoppings:

- Os seguranças devem ser treinados sobre o que podem fazer em caso de emergência;

- Alertar os funcionários das lojas para não reagir a assaltos;

- Utilizar equipes de segurança no estacionamento dos shoppings;

- Instalar centrais de monitoramento de câmeras e vigilantes ;

-Joalherias, casas de câmbio, agências bancárias necessitam maior atenção no monitoramento de câmeras e vigilantes;




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Sesvesp – Fundado em 1988, trabalha como entidade sindical que congrega e representa as empresas de segurança privada, segurança eletrônica e dos cursos de formação e aperfeiçoamento de vigilantes no Estado de São Paulo. Trabalha para coibir a prestação de serviços por empresas informais, que somam cerca de um terço do total de companhias do segmento. Luta, também, para que seja aprovado o Estatuto da Segurança Privada, em tramitação no Congresso Nacional, qualificando como crime a contratação de serviço de segurança privada clandestina, além da utilização de vigilantes sem treinamento e registro na Polícia Federal, que é o órgão público responsável pelo controle da segurança privada no Brasil. www.sesvesp.com.br


Fernanda Barbosa
jornalista

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