26 de mar. de 2008

Força-tarefa continua operações e tenta limitar bares abertos somente até às 22 horas

A lei do silêncio para bares deve realmente estabelecer até às 22 horas o limite para esses estabelecimentos funcionarem. Pelo menos é a orientação que a Guarda Civil Municipal (GCM) tem dado aos demais setores da Prefeitura, principalmente ao departamento responsável pela expedição de alvarás. "A intenção é que os bares de bairros funcionem até às 22 horas. No Centro, os casos estão sendo estudados", disse o comandante da GCM-Botucatu, José Luiz dos Santos.

Na semana passada uma operação da Polícia Militar e da Guarda Civil fechou mais nove bares. Quatro foram lacrados por falta de alvará e outros cinco tinham autorização para funcionar, mas estavam abertos além do horário permitido. Nesse caso, os policiais solicitaram o fechamento e os donos tiveram que encerrar as atividades naquele momento. Entre policiais e guardas participaram da operação 40 pessoas.

O intuito desse trabalho é fechar os estabelecimentos irregulares e combater o problema de perturbação de sossego nos bairros e região central. "A grande maioria dos bares está sem alvará. A operação continuará pela cidade", disse o comandante da GCM.

Dessa vez a blitz percorreu até estabelecimentos centrais, como Libanesa e Polako, que estavam dentro da lei. Dentre os locais fechados estão: Imprensas, na Rua Campos Salles, além do Bar do Mendonça, localizado entre as ruas Campos Salles e Cardoso de Almeida.

Na Rua Cardoso de Almeida, 210, o bar estava em funcionamento após às 22 horas. Na José Victoriano Vilas Boas, no Jardim Paraíso, o estabelecimento Búbalos tem autorização até a meia noite, mas estava aberto após esse horário, segundo a GCM. O local já deu entrada ao pedido de um novo horário na Prefeitura.

Outros locais fechados foram: Bar e Lanchonete Milênium, na Rua Pedro Miguel Oyan, na Cohab I, por estar fora do horário, além de outro estabelecimento na Rua Jaime de Almeida Pinto, no Bar do Paulão, este último lacrado por falta de alvará. Na Rua José Torres Sanches, 210, na Vila Maria, o "Bar do Luiz" estava sem alvará. Na Rua José Victoriano Vilas Boas, o bar foi fechado porque estava fora do horário, ou seja, além das 22 horas.

Sidnei de Jesus Valério diz que o bar do seu filho foi fechado no Santa Elisa, porque não tinha alvará. "Não sou contra essa operação, mas tem dois ou três funcionando no mesmo bairro. Meu filho casou e depende do bar", disse ele que entrou com pedido de alvará na Prefeitura.

Operação anterior -Em 14 de março a Polícia visitou outros locais: Lanchonete Cravo e Canela (elaborado relatório pela GCM de orientação sobre música ao vivo), Bar do Bigode (lacrado pela GCM por falta de alvará; hoje ele já tem autorização), Bar Vem Que Tem (jogo do bicho e foi encontrado uma paranga de maconha dentro de uma caixa de bebida e encaminhado o caso ao Plantão Policial), Bar Búbalus, lacrado pela GCM por falta de alvará, hoje já tem autorização), Bar do Marcião (lacrado pela GCM - “alvará de 2005”), Bar Casarão (lacrado por falta de alvará) e Bar do Bocão, na Avenida II do Santa Elisa (lacrado pela GCM por falta de alvará e foram apreendidas três máquinas caça-níqueis sem dinheiro). A informação consta em relatório da Polícia Militar.