A curva da Rodovia Domingos Sartori, próximo ao condomínio Parque das Cascatas, foi criticada por motoristas ouvidos ontem. No sábado, 23, Ana Paula Vizon (22) morreu após capotamento de um VW Gol, no qual ela era passageira. Mais duas pessoas saíram feridas, porém sem gravidade.
Um dos críticos àquele trecho é o servidor público estadual Pedro Donizete Gagliani. Ele trabalha no Hospital Veterinário da FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia). O funcionário da Unesp é um dos quatro ouvidos pela reportagem (veja abaixo) - que reclamam da estrutura da pista da Rodovia Domingos Sartori.
“Uso todo dia aquela pista. Eu conhecia a menina que morreu naquele acidente [de sábado passado]. Nesta semana mesmo teve outro acidente ali. Com obras que estão acontecendo no sentido Rubião-Botucatu, sobra apenas meia pista. Quem não conhece o local sofre acidente. O problema é de abuso dos motoristas e da estrutura da pista também”, diz.
13.500 usuários
Segundo apurou a reportagem junto à assessoria de imprensa da Faculdade de Medicina (FMB) da Unesp, dirigem-se diariamente ao câmpus de Rubião Júnior cerca de 3 mil servidores (Instituto de Biociências, FMVZ e FMB), além de 2.500 alunos e oito mil pessoas que passam pelo Hospital das Clínicas. No total, transitam pelo câmpus cerca de 13.500 usuários. Existem dois acessos: Rodovias Domingos Sartori e Antonio Butignoli.
Saída pode ser radar
Para o engenheiro de DER (Departamento de Estradas de Rodagem) de Botucatu, José Carlos Taborda, a pista tem sinalização adequada. Ela informa ao motorista que deve reduzir a velocidade para 60 km/h. Mas se as pessoas estão abusando na velocidade, diz ele, é melhor instalar um radar. “Mas isso será analisado pelo DER-Bauru por onde vereadores solicitam um estudo sobre o local”, afirma. Ele diz que o trecho em questão tem estrutura para atender todo o tráfego do local, incluindo um novo loteamento que surge ali. (Com Diário da Serra).
